A melhor alternativa para o tratamento da osteoporose ainda é o diagnóstico nas fases iniciais da doença. No CMDI – Centro Médico Diagnósticos por Imagem os exames são realizados através de equipamento de última geração – A Hologic – deu um passo à frente com os sistemas QDR e uma nova tecnologia de avaliação de risco da fratura vertebral de alta definição – o IVA-HD – que proporciona um escaneamento muito mais rápido e preciso, com imagens de alta resolução e baixas doses de radiação.
A Densitometria óssea atualmente é o método mais indicado para detectar uma baixa
densidade óssea antes da fratura ocorrer , prever as chances estatísticas de ocorrer uma fratura no futuro, dar o diagnóstico de osteoporose e avaliar a eficácia do tratamento.
É um exame simples e rápido, feito através de um aparelho capaz de determinar a massa óssea , principalmente da coluna e quadril , onde as fraturas causadas pela osteoporose são mais frequentes.
A osteoporose é uma doença silenciosa, os sintomas aparecem quando a pessoa já tem uma fratura decorrente da diminuição da massa óssea.O melhor caminho é a prevenção. Deve iniciar na infância e adolescência, com alimentação rica em cálcio, prática de atividades físicas e se expor diariamente por 10minutos ao sol para a síntese de vitamina D (sem usar protetor solar pois este bloqueia a penetração dos raios e não ocorre a síntese da vitamina D).
Na idade adulta devemos manter uma rotina de exercícios físicos, como musculação, caminhadas ou corrida.O fato de caminhar ou fazer exercícios físicos garante um estímulo positivo para os ossos. Para ter bons resultados, é importante que a atividade física se baseie num bom apoio dos pés, na distribuição adequada da pressão do corpo sobre o solo, numa transmissão homogênea dos estímulos recebidos pelo corpo e no encontro do ritmo ideal para os movimentos realizados.
É importante seguir algumas recomendações:
• Dieta equilibrada com alimentos ricos em cálcio – leite e derivados;
• Verduras, como brócolis e repolho, camarão, salmão e ostra;
• 10 minutos de sol diariamente;
• Não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas;
• Reposição hormonal, se necessária, com orientação do seu ginecologista;
• Fazer exame de Densitometria óssea a partir dos 40 anos (antes se tiver fatores de risco associados) pois a identificação precoce da osteoporose é fundamental para um tratamento preventivo de sua evolução.
INDICAÇÕES
De acordo com a National Osteoporosis Foundation (NOF), que reúne um grande número de pesquisadores de diversas especialidades envolvidas com osteoporose, estas são as indicações formais para o estudo da massa óssea:
• Todos homens e mulheres com mais de 65 anos;
• Mulheres pos-menopausa;
• Indivíduos com deficiência de hormônios sexuais;?
• Pacientes com alterações radiológicas sugestivas de osteopenia ou que apresentem fraturas osteoporóticas;
• Pacientes em uso de corticoterapia crônica;
• Pacientes com hiperparatiroidismo primário; ara controle da eficácia da terapêutica;
• Menopausa Precoce (<45);
• Índice de Massa corporal baixo (<19);
• Passado de estados prolongados de baixa ingesta de cálcio;
• Mulheres em uso de TRH pôr período prolongado, que tenham interrompido o tratamento;
• Para monitoramento das mudanças de massa óssea decorrentes de evolução da doença ou das diferentes intervenções disponíveis;
• Mulheres na peri e pós-menopausa (com fatores de risco e outros não mencionados individualmente nesta lista de indicações).
RISCOS
Antecedente genético
• Caucasianos e orientais apresentam maior incidência de fraturas do que populações negras, assim como mulheres de qualquer raça em relação aos homens
• Antecedente familiar, particularmente materno, de fraturas osteoporóticas é uma indicação para o exame;
Riscos ambientais
• Deficiências e/ou distúrbios nutricionais como baixa ingestão de cálcio, baixo peso, dietas de restrição calórica, alcoolismo, excessos de sódio e proteína animal;
• Consumo de cigarro;
• Sedentarismo;
• Longos períodos de imobilização.
Doenças crônicas
• Hipertiroidismo, tratamento do câncer diferenciado de tiróide com doses supressivas de T4, hipercortisolismo, insuficiência renal crônica, hepatopatias, doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças de má absorção intestinal, hipercalciúria idiopática e artrite reumatóide. O risco de fraturas também está associado a maior risco de quedas, principalmente em pacientes com déficit visual, de força muscular no quadríceps e/ou cognitivo, alterações de marcha e disfunções neurológicas que afetem o equilíbrio.
Uso crônico de drogas
• A incidência de fraturas osteoporóticas em usuários de corticosteróides por mais de seis meses é de cerca de 30 a 50%. Mesmo doses pequenas de glicocorticóides, incluindo os inalatórios, podem causar perda óssea na maioria dos indivíduos. Outras drogas associadas à perda óssea são ciclosporina, bloqueadores da secreção de gonadotrofinas, heparina, anti-convulsivantes como hidantoína, carbamazepina e fenobarbitúricos e os quimioterápicos. Drogas que provoquem hipotensão postural ou alterações do equilíbrio, como anti-hipertensivos, barbitúricos, benzodiazepínicos e diuréticos, podem aumentar o risco de queda.